Vistos em 2011

A princípio, achei que seria mais um filme engaçadinho sem graça nenhuma da Globo Filmes, mas não é assim. Tem alguns momentos engtraçados, o elenco é muito bom, Agildo Ribeiro está ótimo, apesar de pouco tempo em cena, Laura Cardoso e Pedro Cardoso também têm seus momentos.

As atuações são propositalmente exageradas, combinam com o tom do filme. Apenas no terceiro ato, talvez querendo resolver tudo no menor tempo possível, o filme se perde e aí começam as piadas engraçadinhas sem graça da Globo Filmes. Uma pena, o final poderia ter sido muito melhor.

O filme é fraco, mas é nostálgico ver os monstros clássicos da série original feitos com uma semelhança impressionante e sem parecer falsos.

Esse filme não é tão ruim como dizem.

Não é nenhuma maravilha, mas tem um grande atrativo: Raul Julia. O ator é extremamente carismático e mesmo em um filme com um roteiro tão fraco e cheio de buracos, ele consegue se sobressair com sua atuação propositalmente exagerada. O tom do filme permite exageros dessa natureza.

O Bison de Julia me lembra muito os vilões da série Batman dos anos 60 com Cesar Romero (Coringa), Vincent Price (Cabeça de Ovo), Frank Gorshin (Charada), Elli Wallach (Sr. Gelo) e tantos outros memoráveis justamente por serem grandes atores atuando exageradamente.

Comentário em Vistos em 2009.

Comentário em Vistos em 2010.

Connery e De Niro (nessa ordem) roubam o show. Uma Obra-Prima indiscutível do grande (e subestimado) Brian DePalma.

E também uma das melhores trilhas já compostas por Ennio Morricone.

Um filme inesquecível sob todos os aspectos.

Entrando Numa Fria com as Crianças tem várias histórias paralelas, nenhuma história "pricipal" e TODAS são abandonadas no meio do caminho.

Vejamos qual a história do filme...
A palestra de Greg? Não.
O aniversário dos gêmeos? Não.
A nova escola dos gêmeos? Não.
A reforma da nova casa dos Fockers? Não.
O Godfocker? Não.
A rivalidade entre Greg e Jack? Não.
A rivalidade entre Greg e Kevin? Não.
Dina Byrnes tentando revitalizar seu casamento? Não e essa ainda havia sido explorada no segundo filme da série.

É um filme sem foco. Vários nomes de peso, Robert De Niro, Dustin Hoffman, Barbara Streisand e Harvey Keitel; o mais desperdiçado: ele era um golpista ou não? Que fim levou seu personagem? Pra que ele está no filme???

Não é um filme à altura para todos esses nomes.
Não é, por outro lado, um filme doloroso de ver, mas se apenas uma dessas histórias fosse seguida, teríamos com toda certeza um filme bem melhor.

Candidato a Top 10 de 2011



Só peca por ser parecido demais com O Lutador (também dirigido por Aronofsky), mas fora isso é um grande filme, a ser lembrado pela história, Natalie Portman com certeza merece sua indicação (e eventual vitória) ao Oscar, o francês Vincent Cassel está espetacular como o diretor durão do ballet e Mila Kunis, também brilha como a bailarina "rival" de Portman.

Cena que merece destaque, a estréia do espetáculo, no ato final. Sem spoilers. Fim.

O melhor dos três dirigidos por Sam Raimi, Homem-Aranha contra meu vilão favorito Dr. Octopus! Alfred Molina está ótimo no papel.

Outro filme subestimado. Talvez por ter Ben Affleck no elenco ele tenha atraído tantos comentários negativos, mas é um bom filme. Nenhuma Obra-Prima, mas ainda tem seus momentos e não são poucos.

Primeiro, queria dizer que sim, acho Ben Affleck um ator fraco, MAS nesse filme ele até se sai bem, como cego e como herói. Quando Demolidor foi lançado, confesso, fiquei com um pé atrás com a escolha de Affleck para o papel, mas ele não decepcionou. Não foi muito exagerado, sua atuação foi no tom certo.

Colin Farrell, outro ator que tem legiões de odiadores, também se sai muito bem. Sua atuação já é um pouco mais exagerada que a de Ben Affleck, mas ele dá um certo tom cômico/ameaçador para Bullseye, que acaba sendo uma boa oposição à seriedade do personagem principal.

O Rei do Crime, Michael Clarke Duncan está ótimo, cruel, frio, manipulador, sua voz grave e sua pose e sua segurança transmitem uma intimidação como poucos personagens conseguem. Muito se falou do fato de Matt Murdock não ser loiro, mas por que ninguém reclamou do Rei do Crime ser negro? Racismo? Mas ele é branco na revista. Eu sinceramente não ligo para essas mudanças. Ben Affleck não ia ficar bem de cabelo loiro e não tem nenhum ator branco que poderia fazer o papel de Rei do Crime tão bem como Michael Clarke Duncan fez.

Elektra interpretada por Jennifer Garner que decepciona um pouco. Ela é uma personagem tão complexa e fascinante nos quadrinhos, quando no filme ela simplesmente cumpre o papel de interesse romântico de Matt Murdock e de dama em perigo para o Demolidor. E é tudo isso que eu lembro do personagem. Ela NÃO teve um filme solo. NÃO TEVE!!!!!

O uniforme do Demolidor. O uniforme é sempre um problema em filmes de super heróis. Nunca são fiéis à suas versões nos quadrinhos. X-Men e Batman são bons exemplos do que quero dizer, e isso sempre gera bastante discussão, principalmente de fãs xiitas que não aceitam nada a não ser uma cópia exata do que eles têm em suas cabeças. Nesse caso, o uniforme do Demolidor é sensacional. Exatamente como nos quadrinhos. Desafio o fã mais xiita para achar uma coisa para dizer contra o uniforme do Demolidor. Provavelmente vão achar, mas enfim.

Demolidor é um bom filme. Sei que sou minoria com essa minha opinião, mas é a minha e eu a mantenho.

Comentário em Vistos em 2009.

Quem diria, Adam Sandler consegue interpretar um personagem que não fale como um doente mental o tempo inteiro, e mais surpreendete ainda, sua atuação é brilhante, digna de um Orson Welles ou um Jack Nicholson, sério.

Embriagado de Amor é o típico filme de Paul Thomas Anderson, vemos Phillip Seymor Hoffman e Luis Guzmán lá. A música também é bem típica de seus filmes. Maravilhosa.

A história gira em torno de Barry Egan (Sandler) uma pessoa patética, com propósitos vazios na vida, até que conhece Lena (Emily Watson, tentando disfarçar seu sotaque britânico, mas dando umas escorregadinhas de vez em quando) e sua vida ganha um sentido diferente, ele agora tem alguém com quem se importar de verdade.

Fraquíssimo, clichê e machista.

Sinceramente, não sei como esse filme faz tanto sucesso até hoje. Talvez seja a música, ou o figurino típico dos anos 50.

O personagem de John Travolta é o líder "rebelde" da escola, que não mete medo em ninguém, simplesmente não me convence. Olivia Newton John é a "mocinha" que só quer arranjar um amor pra casar, e adivinha quem se apaixona por quem... zzzzzzzzzzz

A história só enrola. John Travolta conquista Olivia, aí ele faz alguma bobagem e Olivia fica com raiva dele, aí ele se desculpa, ela volta, e ele escorrega de novo e ela fica com raiva dele de novo... Não tenho muita paciência pra esse tipo de história repetitiva não.

As músicas e as coreografias são legais, a animação durante os créditos iniciais é interessante, mas um filme não se sustenta só com isso, tem que ter uma história que prenda a atenção.

Entendo que seja uma homenagem àqueles filmes bobinhos dos anos 50 e 60 de Rock Hudson e Doris Day, mas não funciona na década de 70, quando foi feito, mesma época de obras verdadeiramente inesquecíveis como Contatos Imediatos de Terceiro Grau, O Poderoso Chefão, Frenezi, Taxi Driver, Chinatown, Laranja Mecânica, Sonata de Outono; esse Grease não consegue se destacar, nem de longe. Desculpe quem gosta desse filme.

A história mais confusa da série até agora. Tem três monstros nesse filme: Godzilla, Mothra e Bathra (a versão má da Mothra) e as fadinhas cantoras gêmeas chatas que estavam sumidas há muitos filmes.

Tem um Indiana Jones japonês na bagunça também: chapéu, estatuetas douradas, templos desabando, pontes partindo-se no meio. Só faltou o tema do John Williams.

Inicialmente Bathra é má, depois, ela ajuda Mothra contra o Godzilla que agora é mau, mas ainda tem gente torcendo por ele. Depois, Mothra e Godzilla contra Bathra (má de novo). Só sei que a Bathra morre boa e nos ultimos cinco minutos, ainda é espremida uma história de um meteoro que vai bater na Terra e só Bathra poderia evitar esse choque (uma notícia que chegou meio tarde), mas isso no final, acaba não fazendo diferença nenhuma, porque Mothra foi destruir esse meteoro.

Me perdi.

Quando terminei de ver o filme e fui processar todas as informações, fiquei impressionado o quanto é possível enfiar num filme de Godzilla que dura pouco mais de uma hora e meia.

Saudades da simplicidade do original.

Candidato a Top 10 de 2011

Candidato a Top 10 de 2011

Mais um injustiçado. Não precisava da dancinha pra fazer ciumes em Mary Jane. Não precisava do Peter emo. E Venom, um dos maiores vilões dos quadrinhos (não só entre os inimigos do Homem-Aranha) foi totalmente desperdiçado, relegado a praticamente uma ponta no filme.

Mas é um filme interessante do ponto de vista psicológico, Peter tentado pelo simbionte alienígena, seduzido pelo sucesso de seu alter-ego, o fazendo deixar Mary Jane em segundo plano.

O Homem Areia também ficou muito bom, uma alma torturada que faz de tudo pouco se importando consigo mesmo, apenas pensando no bem estar de sua filha. Acontece que ele faz escolhas erradas, o acaso acaba por rotulá-lo de "mau", além de ser também um primor nos efeitos especiais.

Acho que nenhum outro vilão em todos esses filmes de super heróis dos últimos anos esteve tão pouco tempo em cena quanto Venom aqui, mas seu visual ficou legal e ele foi ameaçador, como um antagonista que se preze deve ser. Topher Grace é um ator bem limitado e repetitivo, enquanto ele estava de Eddie Brock, eu perdia imediatamente o interesse no filme, mas quando Venom apareceu até que foi surpreendente (dado o que eu esperava de Topher).

É um bom filme. Tem vários pontos fracos, mas também tem vários pontos fortes. É o filme mais dramático dos três, o que é muito bom, apesar de que no conjunto da obra, acaba sendo também, o mais fraco.

A história já se esgotou né?

É interessante ver cenas do passado de Freddy, sem spoilers, a conversa que ele tem, no exato momento em que ele está sendo atacado pela multidão enfurecida, segundos antes de ele se tornar o Freddy que nós todos conhecemos e amamos é simplesmente rí-di-cu-la. Serveria para um desenho do Pica-Pau, mas não nesse filme. Imbecil.

E o personagem de Yaphet Kotto "descobrindo" que se alguém segura Freddy no sonho e acorda, ele vem para o mundo real. Desculpe Yaphet, mas isso já foi descoberto no PRIMEIRO filme, esse é o SEXTO.

Já vimos a mãe de Freddy antes, foi legal, até surpreendente. Como explorar essa vertente? Já sei! A filha de Freddy! ai ai ai...

Mas o filme já vale apenas pela ponta de Johnny Depp e Freddy jogando video game, uma das mortes mais legais de uma série que tem cenas de morte bem interessantes.