Movies watched in 2012

Não sei porque eu demorei tanto pra ver esse filme. Tudo bem, eu odeio hype e espero o hype passar, sempre. Nesse caso eu esperei bastante. Me arrependi de não ter visto antes. O filme é realmente fantástico e me surpreendi de ser baseado em fatos reais. O mais surpreendente é saber que os atores não eram muito treinados e interpretaram lindamente. Apesar de ser o clichê de "filme brasileiro para exportação" com miséria, violência e drogas, foi mto bem feito. Fotografia e edição de primeira.

Sensacional esse filme. Ótimo exemplar de film noir. Envolve anos 20, então claro que eu ia gostar né? Mas a história é simplesmente magnífica. E a atuação de Gloria Swanson é sensacional, principalmente no final. Reproduz com maestria os artistas loucos e excêntricos dos anos 20 ao deparar com o final de sua glória e juventude. E conseguir pegar essa história e fazer dela um film noir, é ainda mais impressionante.

Mais uma indicação do Netflix, mais uma excelente surpresa. Esse filme é lindo, simplesmente lindo. Uma estética meio naturalista, totalmente low-budget. A impressão é que realmente é um documentário, e os atores não estão atuando, são simplesmente eles. O filme nos permite acompanhar o momento da composição e gravação de um álbum entre dois, praticamente, estranhos. E como um afetou a vida do outro, através da música. É lindo demais.

Exemplo de filme que te cria expectativa pelo hype, mas não te decepciona. Excelente filme, excelente história, excelentes personagens, excelente atuações, excelente trilha, excelente fotografia, excelente edição, excelente tudo. E o sorriso do Joshep Gordon-Levitt. Seu lindo.

Lindo filme! No início eu fiquei apreensiva porque é um filme do Woody Allen. Eu geralmente ou amo ou odeio Woody Allen. Um ponto a favor: ele não aparece nesse filme. Um ponto contra: eu não vou muito com a cara do Owen Wilson, preferia o Luke Wilson. Mas, mesmo assim ele me convenceu nesse filme e eu amei, tudo. E lógico, se passa nos anos 20. Precisa de mais pra eu gostar? Sim! Adrien Brody como Salvador Dalí! Amei o filme.

Outra grande surpresa que o Netflix me trouxe. Definitivamente amo filmes independentes. E eu amo John Krasinski. E eu amo histórias realistas e os dramas pessoais. E eu amo como filmes assim podem retratar dramas pessoais sem serem densos, obscuros e distorcidos. E ainda assim serem profundos e inspiradores. Recomendo.

Bette Davis. Que atriz sensacional. Qualquer coisa que ela faz vira obra-prima. Ainda não vi um papel que ela fosse a mocinha. Mas que importa? Ela é ótima fazendo papéis de mulheres desequilibradas. Amei também a história, bem ousada. Mostra que muitas vezes nossas escolhas podem ser perigosas.

Ah Wes Anderson, que ser fantástico. Eu amo como ele traça a personalidade de cada personagem tão minuciosamente. Eu amo como todas as famílias que ele faz são problemáticas (como todas, no fundo, realmente são). Eu amo que ele usa quase sempre os mesmos lindos atores que eu amo. Ele até me faz gostar (um pouco) do Owen Wilson. É isso, acho que não tem erro com o Wes.

Noivo Neurótico, Noiva Nervosa. Quem não ama o nome desse filme em português? #not. Mas na verdade o nome em português realmente resume o filme, go figure. Apesar do filme ter o Woody Allen sendo Woody Allen, eu gostei muito da história, do final não cliché, e dos momentos totalmente surrealistas na história, acho que foi bem inovador na época, não sei. Mas como minha relação com o Woody Allen é de amor e ódio, esse filme fica no lado do amor. Na verdade acho que é o melhor filme dele.

Confesso que achei que esse filme seria uma bosta. O que me dava uma ponta de esperança é que ele foi dirigido por David Fincher. Ao contrário do que eu parecia não foi um filme puxa-saco do Zuckerberg, pelo contrário até. A única coisa ruim do filme foi o personagem totalmente idealizado do Justin Timberlake. Na verdade o que salva o filme é o David Fincher. Se fosse outro diretor o filme seria uma bosta. #prontofalei

Esse filme me surpreendeu. Foi melhor do que eu imaginava. E a história da Frida é realmente muito interessante, faz a gente ter outra perspectiva do trabalho dela. E Salma Hayek realmente interpretou bem. E nem de unocelha essa mulher fica feia, gente.

Gente, gostei muito desse filme! Só não curti muito o final, e o Jason Schwartzman como vilão, não colou. Gente, eu amo o Jason Schwartzman mas nesse filme ele ficou tosco. Mas tirando isso, eu amei a leitura pop do filme, a mistura de video-game, cartoon, comic books e música, foi sensacional. O filme é voltado pro público infanto-juvenil, mas se ele fosse um pouco menos bobinho, ganharia uma nota muito maior.

Como não gostar de um filme com Adrien Brody, Mark Rufallo e Rachel Weiz? Hein? Seus lindos! A história só peca um pouco do meio pro final, ficou meio desandado, mas o filme tinha tudo pra ser fantástico não fosse isso.

Na lista daqueles filmes que você aleatoriamente escolhe para assistir e te surpreendem. Filme delicioso, muito engraçado sem precisar apelar para humor corporal. O que acontece quando um casal decide tentar sair com outras pessoas pouco antes de se casar? Um excelente questionamento e uma excelente conclusão.

Com certeza muito melhor que Emma. Não só a história como também a fotografia, a direção, os lindos cenários. E o lindo do Matthew Macfadyen como Mr Darcy. Eu li o livro só depois que vi o filme, e realmente mta coisa foi cortada, lógico. Mas algumas cenas fundamentais foram cortadas, na minha opinião. Ok, e porque fazer a cena em que o Mr Darcy pede a Liz em casamento na chuva, se no original foi dentro de casa perto da lareira? Para parecer mais romântico? Ok, Mr Darcy molhado de chuva com cara de cachorro sem dono foi lindo.

Mais um filme que eu vi por acaso, indicação do Netflix. E nossa, que surpresa. Adorei o filme. Alguns momentos eu achei sem nexo, meio lento, mas foi bem interessante. Não gostei da personagem da Kirsten Dunst, muito idealizado, mas entendi a diferença que a presença dela fez no personagem do Orlando Bloom. Ah, Orlando Bloom...

Esse filme me surpreendeu. Eu geralmente não curto musicais, mas como se passa nos anos 20 eu achei que provavelmente eu amaria. E não deu outra. Com certeza melhor musical que eu já vi. Não só músicas mas coreografias sensacionais. Destaque para Catherine Zeta Jones.

Finalmente decidi ver os clássicos nacionais dos anos 2000 hahah. O Homem que copiava mostra o típico estilo Jorge Furtado de direção, principalmente no início, descrevendo cenas, pessoas e processos nos mínimos detalhes. A história é bem interessante e o final um pouco imprevisível, porém se fundamenta numa típica história de amor. O que me incomoda é os atores tentando fazer sotaque de gaúcho. Acho que isso impediu uma melhor atuação deles.

Supresa. Eu gostei de um filme que tem Ashton Kutcher como protagonista. Apesar de ter toda certeza que qualquer outro ator mediano faria esse papel melhor do que ele. Gosto de história de inúmeras possibilidades. Mostra que na vida tudo depende de nossas escolhas e pequenos detalhes fazem toda a diferença. Mas esse filme é meio perturbador às vezes.

Gostei bastante desse filme. Eu assisti mais para ver a jovem Clara Bow (na época com 17) fazendo o papel de uma flapper. Muito interessante ver um filme da época e a reação das pessoas às flappers. Como é um filme pre-code é possível ver várias coisas que depois seriam censuradas na década de 30 como adolescentes se embebedando e disputando rachas. E um estilista gay. Só não gostei da moral da história. O homem se apaixona por uma mulher achando que ela era jovem e descobre que ela era uma senhora de uns 60 e poucos que rejuvenesceu, daí ele tem nojo dela e se apaixona pela personagem de Clara Bow de 17 anos, sendo que o cara tem 30 e poucos. Mostrando que as mulheres só são valorizadas enquanto jovens e belas.

Eu sinceramente achei que ia odiar esse filme. Achei que seria uma baboseira nacional, uma tentativa de fazer um filminho de ação típico de Hollywood. Me enganei redondamente. A história é leve e engraçada, então não espere uma obra-prima de roteiro. Mas ele satisfaz aquilo que se propõe: divertir. A história é clichê? Sim. Mas até tem um insight muito interessante ao afirmar que a dor que o personagem tentava evitar é inevitável. Todos temos que passar por situações dolorosas para podermos ser pessoas melhores na vida. (profundo)

Poderia ter sido mais real, né? Ficaria até melhor. O estilo perseguiçãozinha policial ficou muito idealizado pra uma história real, mas a história é realmente muito boa e o filme tem excelentes atuações.

Steve Carell e Tina Fey juntos, yay! Não suficiente para salvar um roteiro fraco, sorry. Mas apesar disso foi um filme divertido. Filme leve pra quando não se quer pensar muito.

Ok, Jorge Furtado de novo com um novo filme com uma história que parecia ser diferente de O Homem que Copiava mas no fundo é a mesma coisa. Cara tímido que se apaixona e acha que nunca vai ter chance com ela. Ok, até aí tudo bem, mas esse foi bem mais chato, atuações bem piores. O que salva esse filme é o Lázaro Ramos, bem mais solto nesse filme e a Dira Paes, linda. O filme tinha uma dinâmica no início que foi se perdendo do meio pro final. Se mantivesse aquela dinâmica seria melhor.

Decepção, Tim Burton, qualé! Que doido esse filme. Vale pelo visual, mas perde muito pelo roteiro. Acho que não tenho muito o que falar desse filme. Pessoas, não deixem que a preocupação com o 3D enfraqueça o roteiro.

Interessante o filme. Não sei o quanto o tema já tinha sido explorado até a época. Destaque para o final do filme que mostra em que o jovem Hitchcock se tornaria mestre no futuro.

Grande parte da minha nota pra esse filme vai pro início, antes do personagem do Gerard Butler morrer. O resto é baboseira total. Mas o início, grandes atuações, principalmente da fantástica Hilary Swank.

Alguns insights interessantes mas cai em muitos clichês, demais. Ficou muito água com açúcar pra ser uma história real, gente. Hollywood estraga as histórias reais. Mas assim, alguns conselhos do filme são furada hein.

Decepção. Quando você assiste um filme pela trilha sonora, não tem muito do que esperar né? Eu pensei que esse filme fosse mais, sei lá, surreal. Mas foi uma clichezada açucarada do caramba. Nossa, brochei.

Ainda não tava muito familiarizada com o estilo da Jane Austen, mas Emma realmente não é o melhor de seus romances. E esse filme foi meio fraco. Meio superficial.

Eu não sei porque eu achei que esse filme seria diferente. É óbvio que seria clichê. É óbvio que seria um Diabo veste Prada ao contrário mas com a mesma moral da história. Foi divertido, foi fofinho. Mas queria personagens mais realistas. Essas comédias românticas geralmente tem personagens masculinos muito idealizados e idiotas. Sim, idiotas. Como o desse filme. Mas com a moral da história sendo "Desapega, minha filha" foi de encontro com minha realidade minimalista.

Ghost? Sexto Sentido? Esse filme foi só muito estranho. Se apaixonar por um fantasma e pior nem morta ela tava . O que salva é o Mark Ruffalo. Ou não.

Ok, decepção nacional. Uma história fantástica, reproduzida de uma maneira tão tosca, tão clichê, tão superficial. Pegar uma história real tão impressionante e transformá-la numa fórmula pré-pronta de filminho de ação blockbuster? Faça-me o favor.

Porque eu vi esse filme?