Trechos aleatorios em PT
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"O homem-massa odeia a tranqüilidade, a meditação, o silêncio ou qualquer coisa que lhe dê possibilidade de penetrar nos recônditos da alma. Ele tem necessidade de ruídos, ajuntamentos, de ter o rádio ligado, mesmo que não esteja prestando atenção. Precisa de evasão. Necessita fugir de si mesmo. É muito sensitivo à propaganda e, geralmente, tem no seu jornal diário, um colunista favorito que pensa por ele. Para evitar a solidão, ele recorre a um 'ersat' de comunhão com os outros, em boates, festas e diversões coletivas. Mas, de cada uma delas, ele retorna mais solitário do que antes."
"Otimismo é covardia. Nascidos nesta época, temos de percorrer até ao fim, mesmo que violentamente, o caminho que nos está traçado. Não existe alternativa. Nosso dever é permanecermos sem esperança e sem salvação no posto já perdido, tal como o soldado romano cujo esqueleto foi encontrado diante de uma porta de Pompéia, morto por terem se esquecido, ao estalar a erupção vulcânica, de lhe ordenarem a retirada. Isso é nobreza, isso é ter raça. Esse honroso final é a única coisa de que o homem nunca poderá ser privado."
"Quanto mais elevado é um povo, mais limitado está em sua liberdade, e quanto mais educado é um homem, menos liberdade se arroga".
"Quanto mais elevado é um povo, mais limitado está em sua liberdade, e quanto mais educado é um homem, menos liberdade se arroga".
"Não conheço melhor definição para a palavra arte do que esta: 'A arte é o homem acrescentado à natureza'. À natureza, à realidade, à verdade, mas com um significado, com uma interpretação, com um caráter que o artista ressalta, e ao qual dá expressão, resgata, distingue, liberta, ilumina."
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"Agora sei: sou só. Eu e minha liberdade que não sei usar. Grande responsabilidade da solidão. Quem não é perdido não conhece a liberdade e não a ama. Quanto a mim, assumo a minha solidão. Que às vezes se extasia como diante de fogos de artifício."
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"O interesse possui, como a paixão, o poder de transformar em verdade aquilo em que lhe é útil acreditar."
É necessário conhecer seu próprio abismo. E polir incessantemente o candelabro que o esclarece.
"O homem compreende o mundo um pouco de cada vez e depois morre."
- Sándor Márai, "As brasas".
- Sándor Márai, "As brasas".