Explore
 Lists  Reviews  Images  Update feed
Categories
MoviesTV ShowsMusicBooksGamesDVDs/Blu-RayPeopleArt & DesignPlacesWeb TV & PodcastsToys & CollectiblesComic Book SeriesBeautyAnimals   View more categories »
Listal logo

Swimming to Sea Reviews

Swimming to Sea review

Posted : 2 years, 2 months ago on 11 March 2022 06:32

Padak ou swimming to sea é um filme coreano lançado em 2012 sendo um filme bem underground tendo mais reconhecimento nesses tempos através da divulgação de alguns youtubers que pintam o filme como se fosse um procurando Nemo versão low energy, com gore coisas do tipo ou um clone tal como espanta tubarões ou qualquer coisa do tipo. Felizmente Padak não é nada do tipo, é uma história independente que aborda vários temas de caráter existencial, moral e ético sendo uma joia perdida da animação oriental. O filme gira em torno de alguns peixes que são capturados, mantidos em um aquário de um restaurante coreano próximo ao mar, os peixes então são obrigados a aguardar o inevitável fim de serem transformados em comida e só, não há magia ou aventura, nem essas coisas que esperaria de um filme da Pixar ou Disney. A história gira em torno de Padak a protagonista, um peixe que tem sonhos de se libertar do aquário e retornar ao mar, temos mancha que é um peixe mais leal e sensível, temos dois peixes submissos, uma enguia sádica e cínica e claro o melhor personagem da história, o peixe ranzinza que perdeu todas as esperanças ao ter presenciado a morte de vários amigos. Todos os peixes tentam sobreviver e economizar o máximo de gordura ao mesmo tempo que podem cometer canibalismo com outros peixes.

O tom mórbido, monótono e grotesco do filme são geniais já que passa essa sensação de tristeza e calamidade que os peixes passam. Os personagens obrigados a cometer canibalismo para sobreviver é um fato que aumenta ainda mais a atmosfera grotesca do filme, o sentimento de fatalismo que caracteriza todos os peixes menos a protagonista. Também é interessante ver como esse problema é abordado no filme de maneira engenhosa utilizado como catalizador desenvolver tanto Padak como o peixe ranzinza. Padak a protagonista deseja se libertar e retornar ao mar e ser livre novamente ao mesmo tempo que sofre zombaria e repreensão dos outros peixes. O peixe ranzinza por outro lado após ter visto seus companheiros serem mortos termina entrando em um estado de apatia e fatalismo, com o filme dando pequenos fragmentos de seu passado, seu desenvolvimento como personagem é iniciado quando é confrontado por um peixe moribundo que diz que ele está tão vivo quanto ele, provocando um sentimento destrutivo e de revolta. Um sentimento de revolta que é catalisado quando presencia a morte de Padak e Mancha. Padak termina morrendo de forma grotesca e indigna, o que é uma crítica a sociedade, sobre como tratamos de forma indigna e desrespeitosa os animais, um reflexo do consumismo gerado pelas tendências de super produção.

Ao mesmo tempo o filme também nos dá uma mensagem pragmática sobre como o ciclo da vida não pode ser superado, Padak recusa-se a cometer canibalismo com os peixes para sobreviver, mas após dois dias sem comer nada, decide fugir e termina parando em um aquário onde devora peixes menores. Nos dando uma mensagem sobre como é impossível superarmos a cadeia alimentar e sobre como o nosso mundo é regido pela lógica do mais forte de uma forma justificável. A coragem de Padak inspira o peixe ranzinza se libertar não só do aquário mas de suas limitações mentais que foi-se acumulando com os traumas passados, sendo a sua conclusão a mais otimista de todos já que o peixe ranzinza prefere arriscar a sua vida do que continuar preso, mostrando um genuíno desenvolvimento de personagem. O restante dos peixes são explorados superficialmente com alguns diálogos interessantes que chegam a ser existenciais em alguns momentos, diálogos sobre se estar morto é melhor que estar condenado aquela triste situação, sobre como o mundo é regido pela lei do mais forte, sobre comodismo e traumas, alguns questionamentos sobre a liberdade, não resta dúvidas que é um filme subestimado com mensagens potentes.

É um filme perfeito para traumatizar crianças, aborda vários temas filosóficos e possui uma atmosfera mórbida que destoa das animações 3D sobre peixinhos que sempre se resumem a aventuras genéricas e que 90% são clones mau feitos de procurando Nemo. Padak é diferente e muito mais maduro do que esperava, ainda sim não é perfeito já que a animação é bastante limitada e sofrível em alguns momentos, em especial os modelos humanos que são horrorosos e travados como se fosse um jogo de playstation 2. A animação pelo menos entre os peixes é competente e mais natural e pode-se dizer até bonita comparada com os humanos. O que se sobressai de fato são os momentos em 2d que são fluídos, artísticos e simbólicos. Cabe mencionar também a trilha sonora que é bastante comovente, ressaltando a atmosfera triste do filme. No fim do dia posso concluir que Padak é um filme muito bom para os padrões atuais e apesar de parecer um filme depressivo e triste e de fato é, ainda carrega consigo uma mensagem final potente sobre renegar o comodismo e se arriscar mesmo correndo risco de ser pego, brilhante.

8/10


0 comments, Reply to this entry

Swimming to Sea review

Posted : 2 years, 5 months ago on 12 December 2021 04:29

He visto esta pelicula por dos motivos, el primero el video de Stevereviews respecto al tema, y el segundo, el video de Davidcartoons. Con total sinceridad, postergué mi visita por, si no estoy mal, dos años al promocionármela como un gorefest a lo King of Pigs, también animación de Corea. Por eso debo darle las gracias a los mencionados youtubers por la recomendación.


Padak es sumar Buscando a Nemo con el elemento de terror de muerte y paranoia de Cube y el final de One Flew over The Cuckoo’s Nest. El gran atractivo yace en ser una toma aterradora sobre la cría y cocina pesquera coreana. Los principales son peces que sistemáticamente se les procesa y convierte en comida, y la protagonista busca huir y enfrentarse a quienes se metan en su camino. Desde el mero principio te establecen una situación que demanda pragmatismo para no morir. Los peces deben adaptarse para sobrevivir a este ambiente brutal haciéndose los muertos y mantener a raya varias rutinas con tal de mantener la cordura.


Dicho esto, el acercamiento psicológico se desarrolla bien por el paso de tiempo gradual. La película toma lugar en un sitio sofocante y apenas trascurren como dos días, más es suficiente para que los personajes interactúen con diversas dinámicas resultantes de ello. Ojo, estos personajes no son complejos ni mucho menos, y hay otros exponentes con mejor trabajo de caracterización, pero de qué sirve, sirve. De ahí mi comparación con Cube, aunque 12 Angry Men es otro buen material a mencionar. Ellos son el resultado de la dureza del lugar. El cast es lo suficientemente pequeño para mantener una serie de tratos con cada uno. Sin embargo, cabe destacar que su aspecto grupal es remarcable de igual manera. Me refiero a que sin contar a Padak o The Master, los miembros del acuario se comportan muy parecidos con ciertas variantes que les resaltan. Algunos son más amables, cretinos o hasta sociópatas, pero comparten sus prioridades de mantenerse con vida aun con actos ruines como comer otros peces vivos.


Es bueno para mantener un aura perturbadora por ser canibalismo hasta cierto punto, sumado a lo grotesco de las imágenes cuando despedazan a un pez moribundo. El contraste que le evita caer en lo edgy está en ser necesario para su preservación, así como una característica inherente en los animales. El sufrimiento que se ejerce sobre los demás ronda entorno a este dilema de necesitar comer. La película nunca hace ver a alguien como un villano al que deseas que sufra cada círculo del infierno. Se clarifica que es el entorno el que les obliga a ello, porque hasta el más agradable del grupo, Spotty, no duda en devorar el cadáver de un viejo, aun si le rogaba que lo ayudasen.


Eso lo podemos extender con los humanos de igual modo, ninguno es malvado o sádico, sólo siguen el mismo sistema de cadena alimenticia. Es horrendo e injusto, pero es necesario para el mantenimiento de la compañía pesquera del inicio, el restaurante y la nutrición humana. Al parecer este es un punto medio, ya que podemos argumentar que se maneja como una crítica a dicho sistema. Los peces ven los humanos como nosotros a las aberraciones de Lovecraft y Eldritch, seres muy superiores tecnológicamente a quienes no se les puede enfrentar o comprender fuera de ciertos patrones y que gustan comer su especie. No es que ellos sean malos en sí, sino que es esa barrera lo que impide la compresión y que asesinarles sea fácil, como los pollos en el matadero.


Para probar este punto, se hacen muchos trucos de cámaras que muestran la perspectiva de los humanos, quienes les parece normal el exterminio y consumo masivo de comida marina, con momentos normales sin música o alteración directiva alguna. En comparación a ello, los peces tienen varios juegos de cámara con sus ojos en planos subjetivos para remarcar su perspectiva, la música se usa para generar tensión o discordia, la violencia se exalta más, etc.


Es un trabajo competente, sin contar las secuencias de animación experimental que dan otra tonalidad al film, algo más caricaturesco que contraste con la cruda realidad de los personajes. Pese a ello, el modelado en 3D es una mierda en los humanos, se ven horrendos como si de PS2 habláramos. Los peces tampoco se salvan de este percance, se ven mejores en sus texturas, aunque muy minimalistas y con movimientos extraños.


Pero fuera de estos errores, lo que más me gustó fue el desarrollo paralelo entre Padak y The Master. La primera es la recién llegada ingenua e idealistas que piensa que los peces no pertenecen a un acuario, mientras el segundo es el agresivo que aceptó que su vida es una mierda y que lo mejor es esconderse. Con las distintas vivencias los personajes cambian considerablemente. A Padak por su altruismo desmedido y confrontación se gana palizas de parte de sus compañeros, perder oportunidades de huida, ser mutilada, caer en la desesperación y acabar como una chica rota, física y mentalmente. The Master, al contrario, aprende a desear la libertad de nuevo, pese a que perdió un ser querido, por medio del horror de ver peces morir a diario, las confrontaciones contra Padak y un pez de su especie, ver lo inútil que es mantenerse con vida si es que vas a morir eventualmente, las muertes desgarradoras de Padak y Spotty, le catalizan para superar su mentalidad de la muerte por lo que implica.


En ese sentido el final es poderoso, el personaje se las apaña para huir tras toda la mierda que pasó, y viniendo del que se supone es el antagonista del film, es una nota particular. Sin embargo, muchas cosas no me terminan de satisfacer. El tiempo invertido en algunas relaciones y situaciones pudieron ser mejor procesadas con mayor tiempo. La secuencia alucinógena entre Padak y The Master es tierna, pero hasta donde recuerdo eran enemigos de muerte apenas unos minutos antes. Si decimos que clarificaron a situación sobre la muerte de Spotty, si saben a qué me refiero, no se muestra y está abierto a la imaginación entre tanto pragmatismo. Entonces, que su relación empezase en ese momento está fuera de lugar, y sirve como remate para la muerte de Padak. Buen detalle asesinar a la protagonista tho, pero pudieron trabajarlo mejor. Sería también mejorable no volver al océano para acabar ahí. Proponer si valió la pena le agrega mayor matiz cuando se ve contaminado y los demás siguen dentro de la pecera y que The Master está solo sin nadie a quien acudir. Podría mencionar que, de vez en vez, Padak no se le dan las cosas porque aparece un humano a arruinarle el juego, que los peces, pese a ser inteligentes, nunca tratan de batallar contra los humanos salvo una ocasión en el clímax….


Errores de ritmo y construcción aparte, gusté de ver esta película, es desgarradora y trágica, algo cómica en ocasiones con momentos reflexivos de verdad. No es algo que se le pueda recomendar abiertamente, no es divertida u optimista. El final dejará vacíos a muchos por la falta de significado en la catarsis. Igual la recomiendo en caso que busques un reto sobre moralidad y la cadena alimenticia. 



0 comments, Reply to this entry