Paul Giamatti ganhou o público dos Festivais depois de sua participação em Sideways que entre outros, conquistou no Oscar e BAFTA, prêmios de melhor roteiro adaptado. Firmou sua popularidade com os cinéfilos após protagonizar o capcioso “Lady in the Water” de M. Night Shyamalan em 2006, e parece ter gostado da experiência.
Agora, estrelando (outra) comédia metafísica, o personagem de Paul é um ator que, paralisado pela ansiedade depara-se com uma promissora empresa em pleno artigo da New Yorker, cuja auspiciosa tecnologia oferece alívio para os pesares da existência humana [a la Lacuna Inc.*]. Paul recorre ao laboratório Soul Storage, e se vê envolvido num estratagema onde sua própria alma é contrabandeada por uma atriz russa, esposa do chefe da máfia do “Cold Souls”.
Diretora de dois prévios curtas, Sophie Barthes faz sua estréia em longametragens após ser selecionada em 2007 para um laboratório de roteiro e direção em Sundance com o projeto de “Eu, Ela e Minha Alma”: que resulta no limiar do humor inexpressivo, e entre a realidade e fantasia de Barthes facilmente reconhecemos elementos de Charlie Kaufman.