Além de marido de Kate Winslet, foi o diretor do ovacionado ”Beleza Americana“(1999), que ganhou status obra-prima ao retratar o ’sonho americano’; bem isso é feito em grande parte dos blockbusters, mas o que se veria depois é que esse efeito ‘cult’ é a assinatura de Sam Mendes.
“Soldado Anônimo“(2005) também não é apenas um filme de guerra, mas um polêmico retrato dos jovens soldados enviados a lugares inóspitos sem entender contra o que estão lutando e pelas lentes de Mendes sobrevivem à hostilidade munidos de humor negro e o sarcasmo. O mesmo efeito salta em “Estrada para Perdição“(2002) e “Foi Apenas um Sonho“(2008), transformar roteiros medianos em filmes ‘cult’.
Não é diferente em “Distante Nós Vamos“(2009), onde um casal bazalquiano sem sólidas conquistas profissionais e pessoais estão esperando seu primeiro filho. E na busca de amigos ou parentes para dividirem essa experiência, viajam para algumas cidades e descobrem as idissincrasias de outras famílias ao passo que descobrem a si mesmos como uma própria.
Com rostos bem conhecido do grande público, como Jeff Daniels, Maggie Gyllenhaal, Jim Gaffigan, Maya Rudolph, o filme é recheado de clichês e esteriótipos mas que acabam tendo toda graça, leveza e ‘intelectualismo’ que só o diretor é capaz de transformar.