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Review of Studio Ghibli Movie Collection

Hayao Miyazaki é sem dúvidas um sujeito criativo, logrou transformar sua empresa em uma das mais famosas do mundo, sendo Ghibli considerada a versão japonesa da Disney, com suas histórias que apelam ao fantástico com uma produção que por vezes supera a mesma Disney em qualidade. É um tanto redundante falar sobre o quão bom é o estúdio em termos técnicos, coisas como Castelo Animado ou a Viagem de Chihiro são uma amostra, contando as vezes com música clássica que se soma aos cenários vivos e coloridos que são usados largamente em amvs e edits de lofi. Ghibli mantém esse estilo detalhista que apela ao detalhe no cenário ao passo que os personagens mantém o mesmo estilo de boneco anime, é só observar as personagens femininas, são idênticas em aparência, o que falar então da movimentação, por vezes é tão fluída que soa como um cgi, em especial as mais antigas como Princesa Monoke ou vidas ao vento, somado a isso temos também o fato do estúdio ser family friend com foco no público infantil, isso obviamente abriu uma verdadeira mina de dinheiro para o estúdio, chegando a fama mundial. De modo que é sumamente agradável aos olhos assistir qualquer coisa desse estúdio, é um deleite para os olhos e para os ouvidos.

Contudo Ghibli gostaria que esse estúdio mantivesse essa consistência em suas histórias, isso é, a parte do roteiro e da construção de personagem. O maior problema com os filmes da Ghibli é que são oito ou oitenta, ou são fantásticos, com magia e com muitas coisas ocorrendo ao mesmo tempo ou são terrivelmente entediantes sem muita ação e alguns literalmente não ocorrem nada, me deterei em analisar apenas as adaptações de forma aleatória do modo que me vier a memória:

My Friend Totoro: por que não começar com o mais popular? Pensei que Miyazaki tendo tido contato com Hideaki Anno poderia significar alguma coisa, pero no, Meu amigo Totoro é um filme monótono e cutie e MY FEELS!! Não é um filme horrível e desnecessariamente longo como alguns aqui da lista, mas é entediante, não nos é explicado a origem do bicho, não é aprofundado no drama da mãe com câncer, o que é uma pena já que daria margem para um arco mais complexo e adulto, mas nop é só um filme infantil sem grandes pretensões. Poderia dizer até que tem uma mensagem ruim por conta do simbolismo do Totoro, mas nah, é só um filme medíocre com uma produção passável já que data dos primórdios do estúdio. A personalidade das personagens apesar de não ser desagradável é um tanto seca e mau explicada, no máximo Totoro consegue ser funcional como filme infantil;

5/10


Castelo no céu: é um filme interessante ao início mas logo se nota que é mais entretenimento e fim, os personagens estão pelo menos decentemente caracterizados, o duo protagônico é bastante funcional e não apestam com idealismo sobre amizade e blá blá, o vilão é um tanto plano e serve mais como um símbolo sobre se deixar tomar pelo materialismo e pela busca infinita de bens, o duo protagônico representa a busca por algo maior. Como já devem saber, a parte técnica é incrível, o desenho dos personagens é bastante característico e o cenário tem esse toque meio pós apocalipse meio vitoriano e etc. A parte do roteiro é bastante conveniente, pra começar que a protagonista que cai do céu é justamente decendente do povo que o protagonista da história buscava, Shita e Pazu(protagonistas) então passam a ser perseguidos por piratas e etc, essa parte da história é mais para ressaltar a produção do estúdio, como de costume, fluído e detalhado com esse toque cartoonizado que relembra coisas como os primeiros trabalhos da Disney. No geral é um bom filme de entretenimento, os personagens são funcionais e apenas;

6/10

Serviço de Entrega Kiki: é um filme que até tinha potencial mas foi desperdiçado por ser monótono, Kiki Delivery é um filme zzz igual a Totoro onde não acontece nada, a trama gira em torno de Kiki entregando coisas para encerrar seu treinamento como bruxa e bién, solo. O maior problema com esse filme é a sua falta de foco, todo o filme gira em torno de Kiki entregando coisas e salvando alguém aqui e ali de forma conveniente, há tão pouca coisa pra falar sobre esse filme que fiquei sem ideias pra continuar esse texto. Não é um filme terrível, é apenas medíocre por ser monótono, poderia dizer que o filme ser monótono é uma espécie de retratação da vida real onde não sabemos que rumo seguir ou que fazer contando os aspectos mundanos da vida, mas por dios, sabemos que isso é desculpa. Em relação a produção, é decente e nada mais, tem esse toque característico do Miyazaki, com cenários vivos e uma certa fluidez no movimento, a trilha sonora não é minha favorita e sinceramente, bruh;

5/10

Porco Rosso: Uf, finalmente um filme com trama, Porco Rosso conta a história de um veterano da primeira guerra mundial que é perseguido pela polícia fascista devido ao seu histórico de combatente na força aérea, também vale mencionar que ele foi transformado em um porco por uma bruxa. Me agrada que o filme não seja focado no aspecto político(como em Fauno) e se concentre mais em ser um filme de entretenimento, com uma mensagem que se pode considerar anti-guerra, na verdade é mais um rascunho de mensagem que é expressa quando Porco rosso volta a ser humano, representando o retorno da sua humanidade ou seja lá, ele ser transformado em porco também é um simbolismo interessante já que representa a meia idade, as marcas que a guerra provocou nele. Sua amiga, Fio Pikkoro é funcinal e serve mais como auxíliar no desenvolvimento de Porco Rosso, ambos são funcionais e cada um tem mais de uma faceta, com Porco Rosso sendo preguiçoso e desleixado ao mesmo tempo que é habilidoso, Fio é determinada e espirituosa ao mesmo tempo que demonstra debilidade. Como de costume, tem uma produção belíssima e os designs de personagens são sumamente característicos, o filme em si não é nenhum drama de guerra ou uma exploração psicológica, é mais um filme de entretenimento que explora a química entre os personagens, um bom filme;

7/10

Princesa Mononoke: o que nos leva ao provável melhor filme da Ghibli, Princesa Mononoke é um desses filmes pró ecologia inspirado em obras como O bom selvagem ou o menino lobo. Aqui há um conflito bem estruturado entre samurais, guerreiras e a selva, é basicamente a batalha da natureza contra o ser humano, os humanos que destroem as florestas contra o espírito da floresta, se já tiveram alguma experiência com filmes pró ecologia já devem saber que em geral são panfletários, planos, unidimensionais e melodramáticos e sempre recaem em "humanos maus contra natureza boazinha" em geral odeio obras que pintam o ser humano como satã. Graças a Deus não é o caso de Mononoke Princess, aqui o conflito é bastante cinza e cada lado possui motivações bastante coerentes, os humanos querem se defender da natureza que os persegue, a natureza quer se defender do avanço tecnológico humano, nenhum é retratado como o mal absoluto. Cada personagem está bem justificado e possuem um conflito interno que dá vazão aos acontecimentos. Sobre o técnico é o de sempre, movimentação fantástica, fluídez e uma atenção absurda aos detalhes em um nível, o mundo é bastante vivo e é ambientado no japão feudal dando destaque a trilha sonora que conta com músicas tradicionais japonesas. Seria então Princess Monoke uma obra prima? No, a obra carece de um desfecho claro e meio que tudo termina em ambiguidades, Nem o que se supõe que seriam os vilões tiveram um encerramento claro. De modo que Princess Mononoke é o melhor filme da Ghibli em termos de escrita;

8/10

Túmulo dos Vagalumes: esse filme é a definição de MY FEELS, não há dúvidas que o drama do filme é excelente pois envolve temas mais pouco convencionais para crianças, coisas como a orfandade e a guerra. É acertadamente o filme mais obscuro do estúdio, contando com cenas grotescas que realçam a mensagem de ser anti-guerra, Grave of the fireflies é um filme sobre dois orfãos japoneses durante a segunda guerra mundial, pouco antes do exército japonês se render pelas bombas atômicas, historicamente o Japão não havia perdido uma guerra sequer, permanecendo invicto até o incidente com Hiroshima, bién, existem muitos poréns quando se fala de filmes de guerra porque pode que alguns(muitos) caiam no undimensional, com vilões malvados como em A lista de Schindler, aqui não há vilões, há mais aspectos do ser humano como o egoísmo, é sabido que em tempos de guerra as pessoas se tornam mais egoístas e mesquinhas, uma frase um tanto genérica representa isso "a guerra revela o ser humano". É similar a coisas como Empire of the sun, só que ainda mais dramático e melancólico, Seita(o irmão mais velho) representa esse ideal masculino que protege sua irmã mais nova tentando fazer dos seus dias um pouco melhores, tentando fazer ela esquecer um pouco do cenário desolador em que estão envolvidos. Não é um filme que explora o aspecto político, de direita ou esquerda, isso não é o foco, o foco é mesmo em relação ao sofrimento das crianças e os efeitos da guerra sendo esse seu ponto mais forte, visto pela primeira vez é bastante forte e comovente, talvez o filme mais comovente que já vi. Contudo não é uma obra prima, os personagens possuem algumas incoerências como Seita decidindo sair da casa da tia por orgulho. A mensagem anti-guerra do filme está bem fundamentada ao abordar o ponto de vista civil, incluo na lista dos top filmes de guerra;

8/10

Castelo animado: é um filme de entretenimento sobre entretenimento, castelo animado faz parte desses filmes fantásticos como Castelo no Céu e Viagem de Chihiro. Começando pelo detalhe técnico, é simplesmente um dos maiores se não o maior trabalho técnico da Ghibli, os cenários são extremamente vivos, essa mistura de cenário vitoriano steampunk com traços medievais que contrastaram entre natureza e máquina torna esse o filme com o melhor cenário, somado a bugigangas e magias fazendo ainda mais vivo, a trilha sonora é a melhor, basicamente possui uma das trilhas mais icônicas dos animes e quem sabe de todos os meios, no não é exagero. Infelizmente é o único ponto forte do filme, em termos de escrita é um desastre infelizmente, é bastante apressado e atropela vários acontecimentos em um nível que algumas coisas se tornam até ambíguas, já vi várias críticas dizerem que o drama da protagonista gira em torno de sua insegurança com a beleza e etc, pero no, não parece afeta-la fora da aparência. Sobre a aparência dela mudar constantemente eu não entendi realmente, alguns dizem que é um criticismo sobre a beleza e a superficialidade, mas sinceramente, quem se importa? Não existe um padrão emocional porque a personagem é bastante plana, está sempre com a mesma expressão e já sabem. Fora disso o filme não tem foco, não sabemos exatamente o que os personagens estão procurando e no fim não parece relevante porque tudo recai em absurdismos fazendo o filme ser carente de uma mensagem realmente importante. O passado dos personagens também é bastante ambíguo e incoerente, existe um cenário de guerra que serve apenas como transfundo porque não é explicado quem está guerreando contra quem. Somado a isso o filme é um sonífero por si só, ele tenta gerar tensão mas pelo seu caráter demasiado mágico acaba gerando indiferença já que sabes que terminará bem com o poder do amor e da magia, em resumo é um filme ruim com uma das melhores direções artísticas desde Akira, um genuíno desperdício;

4/10

Ocean Waves: oh que tal falar de outro filme monótono onde não acontece nada? Ocean Waves é um desses soníferos feitos por Ghibli para hmm... não sei, a história gira em torno de Morisaki e Rikako, Morisaki é o rapaz decidido e corajoso e Rikako é um protótipo bem pobre da Asuka, sendo histérica, incoerente e emocionalmente instável, egoísta e bastante narcisista, genuinamente um ser desprezível. O filme começa com coisas que não importa até que Morisaki e Rikako se aproximam e estabelecem uma espécie de romance bem suspeito mas que é quebrado tão logo quando Rikako tem outro de seus surtos de histeria e narcisismo. É sério, essa guria não realça nenhuma virtude e não é que ela seja complexada ou algo do tipo, o pior de tudo é que não há carma porque simplesmente o protagonista se apaixona por ela ao final, que grande mensangem hã? Fora disso o restante dos personagens são planos e não ressaltam nada, andei ouvindo que o filme é acidentalmente lgbt(não busquei o motivo) ou seja lá o que for, digo que quem vê isso está mau da cabeça, não é porque Morisaki não quis ficar com a pretendente do seu amigo que ele é gay, quem pensa assim está mentalmente enfermo. O restante é Ghibli, animação bonita, cores vibrantes e muito material para AMV, como história é péssima, monótona e carrega um certo anti-valor;

4/10

Contos de Terramar: OH BOY, lembro que li uma resenha de JAJL(recomendo) sobre e pensei que estava exagerando quando disse que esse é filme é horroroso, pero nop, esse filme é um desastre e concorre para ser o pior filme do estúdio. É até difícil explicar cada um dos erros desse filme porque são muitos. Em primeiro lugar o ritmo, o filme não é apressa, atropela acontecimentos, de repente estamos em um reino onde está sendo explicado como o mundo está em decadência, espere, pulei uma parte, antes estamos em um barco com dois dragões que começam a lutar entre si dando uma pista de que será algo importante mas não, o dragão só volta a aparecer no fim do filme como encerramento. De pronto estamos no reino e eis que o filho do rei decide mata-lo por zero razões, ah espere, ele é um emo que quer se matar, é que o filme não explica nada. De repente então estamos no deserto com o príncipe lutando contra lobos, é um aspecto que odiei nesse filme, o ritmo simplesmente não dá descanso entre os acontecimentos é insanamente rápido e isso é muito ruim pois destrói o raciocínio e a construção de personagem, não tente me fazer crer que um personagem que foi porcamente introduzido é agora um personagem complexo com dilemas e defeitos, nop. O filme também possui elementos filosóficos, discussões sobre o equilíbrio, sobre as consequências da imortalidade, depressão, escravidão e sobre o valor da vida, em papel soa como obra prima mas em execução esses diálogos não conectam com as ações dos personagens, de repente estão trabalhando e começam a filosofar sobre a vida. De nuevo, tomem Dostoyevsky como exemplo, os discursos filosóficos devem ter coerência com o que está ocorrendo na história.

O protagonista além de estar porcamente caracterizado, possui uma espécie de transfundo psicológico que é impossível de conectar porque não sabemos quase nada desse cretino, sabemos que ele matou seu pai e pronto, sua caracterização é bastante plana e contraditória e termina igual, os outros personagens são igualmente ruins em caracterização, são planos ou unidimensionais, tomem os vilões por exemplo, apesar de que o vilão final tenha uma motivação interessante de se explorar, termina que ele também é plano igual ao restante dos personagens. O filme tem uma moral de "a vida vale a pena e a imortalidade é burrice" que é uma boa mensagem mas que não conecta devido aos vários erros que mencionei antes. A produção também não é grande coisa, os personagens possuem designs bastante básicos e o cenário é bastante clichê sem muita coisa interessante. Em resumo é um desastre de filme e um dos piores se não o pior do estúdio;

2/10

Vidas ao vento: outro filme com transfundo de guerra igual a Túmulo dos vagalumes explorando os efeitos da guerra? hmm, heh, não, é filme monótono sobre um rapaz que desenvolve aviões para o exército japonês. Como de costume, possui uma produção impecável com atenção ao movimento e detalhismo absurdo em cenas de ação, a trilha sonora é bonita e apenas. Se critiquei o ritmo atropelado de Terramar, esse aqui tem um ritmo bastante lento, podes tirar uma soneca e deixar o filme passando. O tom não é muito adequado para a situação, está cheio de cores vibrantes e músicas alto astral que não fecha com a atmosfera obscura do filme, com um cenário pré-guerra, contando com terremotos e temas como doenças terminais e crise econômica, com tudo isso o filme é muito leve para o meu gosto, como é um registro biográfico o autor não pôde colocar mais coisas e acaba que os personagens terminam planos sem muita coisa para falar. É interessante o drama do protagonista já que este sendo um arquiteto de aviões, tem o trabalho de evoluir tecnologicamente o japão para se igualar aos europeus ao mesmo tempo que tem de cuidar da sua esposa que está com uma doença terminal. A mensagem do filme é que nem tudo é rosa e a vida está cheia de dificuldades, o que é uma boa mensagem, mas não é mais que isso. Devido a ser um filme biográfico o autor não quis dar muita ênfase na personalidade dos personagens, o que não é desculpa e o filme segue sendo fraco;

5/10

Ponyo: mais do mesmo, É totoro 2, nada acontece, há elementos sem explicação e boa animação. É uma tentativa de Miyazaki tentar repetir glórias passadas, também é uma tentativa de tirar o monopólio da Disney, os desenhos são bonitos e imaginativos, como de costume. O filme é abordado desde o ponto de vista de uma criança o que como podem imaginar não funciona e tornou os personagens planos deixando o filme ainda mais entediante e monótono. Nem todas as cores bonitas podem salvar um filme no? É um filme family friend que não tem pretensão de ser grande apesar de parte do filme tentar de forma pretensiosa, dar uma mensagem sobre o valor da infância ou ecologia, de resto é cutie e MY FEELS, na verdade não me recordo muito porque dormi assistindo. PS: é tão infantil que passou no Discovery Kids;

5/10

Viagem de Chihiro: Oh, que tal falar do magnum opus do estúdio Ghibli? Seu melhor filme, com a melhor animação, com a melhor trilha sonora com personagens cativantes com tons psicológicos ao mesmo tempo infantis e inspiracionais? Ei está falando de outro filme porque não é o caso de Chihiro. Chihiro é um desses filmes fantásticos da Ghibli que não ressalta nada e que serve apenas como entretenimento. O cenário é inspirado em várias lendas japonesas e ocidentais, tudo está bem cuidado, o cenário é bastante vivo e a trilha sonora é ok. Possui um engenho técnico interessante que pode dar margem a interpretações que quase sempre caem em "overthinking"(pensar demais). A personalidade dos personagens como de costume é plana e sem muita coisa pra ressaltar, o mundo possui regras contraditórias que não servem para nada se não para eliminar a tensão do filme. Outro problema do filme, é que não há tensão, todos os inimigos de Chihiro agem de forma incoerente, uma hora estão tentando mata-la em outra a querem por bem, ela também tem um romance meia boca com Haku que perdeu as memórias da vida real porque esqueceu seu nome, o irônico é que Chihiro relembra seu nome de forma bastante conveniente. Os vilões são igualmente planos e em vez de serem ameaçadores com intuito de gerar tensão, terminam sendo inúteis. A mensagem final também é ambígua e sem sentido, temos histórias similares como Coraline onde a mensagem é sobre aceitar a realidade e negar o escapismo, aqui só há cores bonitas e uma animação impecável e icônica, de modo que é Howl's moving castle 2;

4/10

Da Colina Kokuriko: ou Kokorikó, não sei, é outro filme monótono e sem sal sobre coisas mundanas. Esse filme sofre do mesmo que em Ocean Wave, só que aqui é ainda pior pois os personagens não tem carisma nenhum, existe o transfundo de guerra mas não é relevante na história, é apenas um elemento. Outro problema é que como não há nada relevante acontecendo o filme acaba que não sabendo para onde dirigir o foco, é como se o filme não tivesse propósito em si mesmo. A "trama" principal depois de uma hora, é revelado que gira em torno de uma relação incestuosa entre a protagonista e o deuteragonista, a protagonista sofre porque não pode tê-lo como noivo e de pronto descobre que não são irmãos e viva! Noivos, hmm, é só, não há nada nesse filme, nem pela animação vale porque é inferior a muitos dos trabalhos da Ghibli. Poderia ser sobre os problemas de uma relação, dos aspectos da adolescência e já que a trama é mundana então por que não dar aos personagens personalidades excêntricas e características coloridas como em Kare Kano? Aqui os personagens, como já mencionei, são secos e sem vida e nem como entretenimento serve, definitivamente, Goro Miyazaki tem problemas para escrever roteiros;

3/10

Em conclusão, Ghibli tem mais notas ruins do que notas altas, o que não tira o mérito do estúdio já que analiso desde a perspectiva crítica, em termos comerciais é um sucesso como estúdio, aprendemos aqui que o fato de algo ser popular não significa nada sem um roteirista, ainda sim recomendo várias de suas obras, coisas como Túmulo dos vagalumes ou Princesa Mononoke são sem sombra de dúvidas algo memorável.
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Added by Magnifik
2 years ago on 17 July 2022 22:05