As vezes o cinema me pega de surpresa. Tô meio de bobeira, pego qualquer filme pra ver e... BOOM! "Equilibirum" fez isso comigo. Não esperava muito deste filme, porém se mostrou uma grande obra de vanguarda, futurítica e de boas atuações.
O filme conta a história de um homem que vive num futuro distante (espero), onde as pessoas tomam uma substância para não obter sentimentos (amor, raiva...) a fim de não eclodir mais nenhuma guerra mundial. Porém, este homem descobre o quanto é bom sentir emoções e decide então realizar uma revolução contra essa ditadura.
O mais interessante do filme é que ele trata, com bastante eficiência, que não precisamos de robôs para perdermos nossa personalidade. Nós somos nosso próprio perigo, nós nos matamos sem sequer nos darmos conta. É nisso que podemos voltar na história e ver o quanto Thomas Hobbes, pensador iluminista, estava certo: "O homem é o lobo do homem".
Com espetaculares cenas de muita ação e pouco fôlego, "Equilibrium" revela-se uma obra singular nas prateleiras de ação/ficção científica. Um filme de visão de mundo que une diversão e reflexão na dose certa.
9/10