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Na "Retórica", a arte do orador, Aristóteles (384–322 a.C.) explica a seus alunos mais do que as técnicas de oratória que podem convencer juízes ou encantar uma assembléia política. O que o orador deve saber sobre costumes, capacidades intelectuais e características psicológicas a fim de atiçar emoções e convencer diversos públicos?
Aristóteles revela que, desde muito cedo na cultura ocidental, se sabe que os meios de persuasão podem ser "lógicos" ou "morais". Uma platéia pode ser convencida por meio de raciocínios dedutivos ou exemplos, pela impressão causada pelo caráter d
Na "Retórica", a arte do orador, Aristóteles (384–322 a.C.) explica a seus alunos mais do que as técnicas de oratória que podem convencer juízes ou encantar uma assembléia política. O que o orador deve saber sobre costumes, capacidades intelectuais e características psicológicas a fim de atiçar emoções e convencer diversos públicos?
Aristóteles revela que, desde muito cedo na cultura ocidental, se sabe que os meios de persuasão podem ser "lógicos" ou "morais". Uma platéia pode ser convencida por meio de raciocínios dedutivos ou exemplos, pela impressão causada pelo caráter do orador ou pela sua capacidade de comover.
Uma apresentação clara e ordenada, a voz e o gesto importam, já sabia o filósofo. Aristóteles procura mostrar ainda que a arte da oratória pode ser não um mero artifício ilusório, mas um meio de convencimento capaz de promover as melhores idéias e a Justiça.
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