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An average movie

Posted : 6 years, 11 months ago on 3 May 2017 07:35

Even though this movie didn’t get much love when it was released, since it was directed by Jim Jarmusch, I was still quite eager to check it out. For some reasons, somehow, it took me almost 10 years to see the damned thing. Well, I wish I could say it was worth the wait but, unfortunately, it turned out to be the weakest movie delivered by this director so far. Indeed, for 2 long hours, you get to see some mysterious black guy wandering the streets in some Spanish towns basically doing nothing at all. From time to time, he did have some conversations with some random characters who mostly spoke Spanish, a language which the main character of course didn’t speak. I mean, it could have worked with a 10-15 minutes short movie but to see this for almost 120 minutes was just so tedious. My guess was that Jarmusch wanted to go for something even more experimental than usual but it seriously backfired. I mean, it was visually quite appealing and Isaach De Bankolé did what he could with a  seriously limited character but I really had a hard time to care at all for the damned thing. To conclude, I think I was rather generous with my rating here but I guess it might be worth a look, only if you are a die-hard fan of Jim Jarmusch’s work. 



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The Limits of Jim Jarmusch.

Posted : 14 years, 4 months ago on 16 December 2009 10:54

2009 parece ter sido o ano de grandes diretores que, consagrados, permitiram-se mergulhar em seus estilos e, apesar das acusações de autoindulgência, realizaram grandes filmes transbordando em suas respectivas idiossincrasias: Los Abrazos Rotos, Inglorious Baterds, por exemplo, e The Limits of Control de Jim Jarmusch.

O diretor de Coffee and Cigarettes (2003) apresenta um longa impecável e exaustivamente estruturado num jogo de belíssimas simetrias e assimetrias arquitetônicas. A narrativa é linear porém nada convencional, onde a crua contemplação estética é exaltada pela ausência de trilha e até mesmo ruídos e sons de uma cidade como Madri, resultando em substanciosa sofisticação.

Assim como em seus anteriores Dead Man (1995) ou Broken Flowers (2005), um roteiro sobre uma iniciação, viagem ou jornada pessoal, e como em Ghost Dog (1999), o protagonista é um assassino negro que segue uma filosofia oriental. Isaach de Bakolé, com exímia silenciosa e compenetrante atuação, é o lobo solitário. Durante uma missão no “Velho Mundo”, é abordado, sempre com a mesma sentença, por diferentes personagens com quem troca caixinha se fósforos. Gael García, Tilda Swinton, John Hurt e Bill Murray são alguns nomes que figuram essas personas que, em suas breves aparições divagam sobre música, cinema, ciência ou artes.

Esses fugazes encontros ressonam ao longo do filme sob forma de canção, pinturas e imagens aliás, a trama em si é unicamente construída de uma série de espirais de simbolismos, aforismos, referência culturais e questões filosóficas enquanto a ilustre câmera de Jarmusch acompanha o protagonista em escadas rolantes do aeroporto, em sinuosas e labirínticas escadas dos hotéis na Espanha, seus ritos e ritmos habituais, e novamente no aeroporto, esse é The Limits of Control: abstrato, subjetivo e impecável. Glory to the Filmaker! como anunciou Takeshi Kitano.


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