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Xenogears review

Posted : 1 year, 5 months ago on 6 November 2022 08:19

Qual exatamente seria o equivalente de Evangelion em outros meios? Que consiga desenvolver os mesmos temas com maestria? Este é o caso de Xenogears, um jogo de rpg do playstation 1 com gráficos serrilhados misturado com animações em 2D, uau, como exatamente algo assim poderia ser tão profundo quanto a obra de Hideaki Anno, a verdade é que Xenogears conseguiu ser ainda melhor que Evangelion(isso é chocante) já que ele vai além de aprofundar os personagens, ele consegue também aprofundar a lore de uma forma espetacular. Nesse sentido Xenogears é praticamente uma epopeia dos tempos modernos. Mas vamos por partes, o que faz esse jogo datado com gráficos serrilhados melhor que muitos livros por aí? São como eu já mencionei, o constante enfoque nos personagens, o desenvolvimento contínuo e as suas nuances psicológicas que chegam ao terreno existencial com vários diálogos e simbolismos ocultos que dão uma carga ainda mais profunda ao game.

O difícil é explicar a história e certamente não explicarei porque daria mais de mil linhas fácil, mas em resumo começamos a história com Fei Wong, um jovem amnésico que vive em um vilarejo que está sendo atacado no meio de uma guerra entre duas nações poderosas, Kislev e Aveh, nos mostrando desde o início os efeitos da guerra desde a perspectiva civil, passando isso Fei Wong termina de alguma forma pilotando um mecha conhecido como gear e termina despertando sua segunda personalidade, sim, algo que temos que ter em mente, Fei tem dupla personalidade, ou como os nerds chamam, transtorno dissociativo. Fei então desperta essa personalidade conhecida como ID, que é fruto de experimentos realizados pelos seus pais como arma secreta de outras organizações e que seria liberada quando em contato com o gear, ou seja, mais um protagonista com pai otário(be like fullmetal e eva). Quando tudo termina Fei decide se afastar do seu vilarejo com medo de causar ainda mais destruição, na floresta ele encontra Elly que é habitante do povo solaris, que para contextualizar, Solaris é uma espécie de raça evoluída que vive no espaço e que vive sob um regime estrito e tecnocrático onde as pessoas são desde a concepção limitados de acordo com sua classe social e todos são pré-progamados para idolatrar os reis que controlam ela, Solaris por interesses políticos decide interfirir na guerra para apoiar Aveh que na época estava sendo massacrada por Kislev, equilibrando a guerra para um lado, basicamente o que a Otan faz com a Ucrânia hoje em dia.

Fei após conhecer essa mulher, Elly, ambos começam a ajudar-se mutuamente e vão seguindo o jogo conhecendo outros personagens como Bartolomew, Citan, Billy e Ramsus. Bart é o décimo oitavo rei de Aveh do qual foi derrubado pelos militares liderados por Shakhan, após vencer Shakhan e retomar o trono Bart decide abrir mão do poder para invocar uma assmebléia republicana, algo meio idiota porque faz com que todo o resto pareça ter sido em vão, só faz sentido pela personalidade irresponsável de Bart. Billy Lee é um jovem aspirante a padre que é uma das peças para entender o plano de Solaris, é aí que entra a organização Ethos que é uma divisão criada por Solaris para auxiliar Aveh na reconquista, termina que a Ethos na verdade se tornou uma instituição religiosa obscura que comanda o mundo de Ignia por trás dos planos. Ethos tem em essência a mesma missão da Seele que é causar a instrumentalização, mas seus planos terminam sendo frustrados por outro vilão, Krellian, um dos vilões mais complexos da história dos jogos. Enquanto isso Fei e Elly vão descobrindo algumas coisas sobre si mesmos no decorrer do jogo até que chega a missão para se infiltrar em Kislev, com ajuda do misterioso Citan eles conseguem se infiltrar em Solaris que se revela ser uma base no ar inacessível para qualquer terráqueo, lá Fei estreita sua relação com Elly e sendo duramente perseguido por Ramsus e suas escudeiras Fei termina despertando o ID, sua versão malígna e termina destruíndo a principal base de Solaris, é aí que as coisas começam a ter contornos psicológicos mais amplos.

Fei retornando a superfície descobre possui várias personalidades e que essas personalidade são fruto de outras vidas, em todas essas vidas ele amou Elly, em uma vida ele foi pintor durante um conflito severo entre Aveh e Kislev, nessa vida ele nunca conseguiu se declarar para Elly e essa mágoa ele carregou por outras vidas sendo esse um traço das outras vidas, que é basicamente esconder seus sentimentos e viver deprimido criando outras realidades para fugir da sua realidade, foi aí que nasce ID que representa o niilismo destrutivo de Fei, algo similar na instrumentalização de Evangelion quando Shinji parte para violência contra Asuka por não saber manifestar seus sentimentos. Fei em essência é um escapista, mais escapista que ele é Krellian que vivia apaixonado por Elly mesmo sabendo que ela amava Fei, Krellian após várias perdas e mortes e extremamente desiludido decide iniciar o projeto de instrumentalização da raça humana, criando uma realidade quântica onde as pessoas viveriam eternamente em eterna harmonia, como ele mesmo diz "se Deus me abandonou eu criarei meu próprio Deus e a minha própria realidade sem sofrimento ou tristeza, um mundo onde todos se amam mutuamente". No caminho Krellian comete vários crimes e atrocidades como transformar os humanos da superfície em mutantes ou de realizar experimentos macabros muito ala o Doutor Mengele, o que de todas as formas torna ele um hipócrita.

Elly descobre que ela está conectada a todos os humanos, sendo uma espécie de Eva e Fei seria Adão, Elly trata a todos com um carinho materno porque ela é a própria Eva desse mundo, o mais sinistro é que ela em si foi criada por Fei quando este teve contato com "Deus" que não é o Deus religioso mas sim um super computador que consegue realizar os desejos mais profundos de qualquer pessoa, uma arma que conseguiu avançar a humanidade para explorar o espaço. Fei deseja Elly e esta nasce, ela nasce para ele em outra vida como um alento, senda carinhosa, amorosa e etc, tudo o que ele não teve na infância, crescendo depressivo e louco, como dito antes, o Zohar ou "Deus" são armas que concedem desejos mais profundos da mente humana, sabendo que isso seria uma arma perigosa a humanidade decide desativa-la mas esta toma de conta da nave onde está e a faz cair em um planeta, caindo na vertical, essa máquina junto com Zohar formam a vida na Terra, daí várias organizações, grupos, nações e facções surgem, com ciclos intermináveis de guerras, erros e mais erros, até surgir Krellian que vê Elly de outra vida ser morta em uma batalha e como já dito perdendo a fé na humanidade e se tornando escapista, Fei por ter sofrido tanto na infância e carente do amor materno e paterno pede a Zohar uma mulher que o ame, Elly nasce em outra vida e assim se inicia o jogo.

Uff, é muita coisa, e isso tudo é apenas o resumo, deixei várias outras coisas de fora, como o sinistro ministério Gazel, Caim, Ramsus, falando de Ramsus, é outro personagem fantástico a nível de exploração, ele é basicamente um obsessivo, alguém que está de forma irracional perseguindo Fei por este ter-lhe tirado seu lugar no ministério Gazel e sim, Fei também é um experimento, um experimento da Ethos do qual seria liberado a instrumentalização, Ramsus é desprezado e nisso entra em uma espécie de obsessão para matar Fei até finalmente entender depois de muitas batalhas que mesmo que ele seja inferior a Fei em batalha isso não significa que a sua vida é irrelevante e que ser tão obcecado em vingança esetava apenas destruindo ele mesmo, evoluindo ao final como personagem, aprendendo também a ter personalidade e também aprendendo a ser livre dos ditames do ministério Gazel, traçando um paralelismo, é algo similar a história de Jasper em Steven Universe, só que feita corretamente porque Fei não é um pacifista irritante e tão pouco Ramsus se resume apenas em ser um lunático em busca de vingança e seu arco tem uma mensagem que vai na contra mão dessas ideologias darwinistas que só enxergam o valor material e biológico das pessoas.

Ramsus entende que ele é um ser humano além da sua capacidade biológica, ele entende o sentido da alma e da transcendência e essa é a mensagem de Xenogears, entender a si mesmo, sobre não fugir dos problemas e aprender a manifestar os sentimentos, algo bem relevante na sociedade japonesa atualmente, mas sobretudo é sobre entender o próximo, sendo uma mensagem religiosa que conecta com todo o simbolismo anteriormente citado, com um fantástico e brilhante diálogo final entre Krellian e Fei onde Fei opta por continuar vivendo no mundo real rejeitando a realidade simulada de Krellian, explicando a Krellian que mesmo com guerras, conflitos e um ciclo aparentemente inquebrável de erros ainda sim vale a pena ser humano e que o que pode de fato construir um mundo melhor é o entendimento mútuo e predomínio do amor ao próximo, que conviver com os erros e defeitos dos outros faz parte da vida. Simplesmente magnífico, é tudo que Steven Universe queria ensinar, só que ensinada da maneira correta, é tudo que Evangelion nos ensinou mas com um aprofundamento ainda maior. A obra obviamente não é perfeita, os personagens possuem um plot armor bem evidente em algumas ocasiões, mas de todos os modos e considerando tudo que o jogo quis ensinar não tem como não considerar uma obra prima do Playstation 1

10/10


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Xenogears review

Posted : 2 years, 10 months ago on 24 June 2021 07:02

Xenogears es una de esas obras de culto la cual es alabada de forma unanime por todo el mundo, preguntale a un casual que le parecio y te dira que es historia en el mundo de los videojuegos y si le preguntas a un elitista o pseudo-elitista te dira que es el evangelion in extremis... pero sus alabanzas estan bien infundadas??
Pues averígualo aquí y ahora.

Empezando dire que sus mecánicas fueron bien hechas, el combate a mano tiene un buen componente estratégico que a pesar de ser en parte diluido por obligar al jugador a farmear y grindear para poder superar los obstáculos debido a que esto es un JRPG, al final esto nunca resume su dificultad a simple "azar", el que se prepara y entrena gana y es lo mismo con la parte del combate de los mecas.
Hay que decir que este juego no fue ninguna innovación en su medio pero fue uno de los trabajos mas pulidos de su epoca (a pesar del corto presupuesto), es 2D pixeles bien interpolados los cuales se mezclan con 3D en la parte de los robots, siendo que los mechas tienen un buen renderizado el cual es un CGI incluso superior al de muchas series actuales (y por supuesto, la musica es una de las más icónicas de su medio).

Con todo esto la duración de este videojuego es de alrededor de 70-80 horas, si es mucho... y la gente en general te mentirá diciendote que seran 40-50 horas.
Pero al final eso es paja, sin embargo lo sorprendente aqui es que mas del 60% de esa duración se ven concentrados en el diálogo y la trama, y eso que se supone que el disco no.2 tendria el doble de contenido.
A lo que quiero llegar con esto es que no es para nada una pérdida de tiempo y todo tiene su justificación, no estamos ante tu tipico gacha lleno de loot-boxes que estan fabricadas para hacerte perder la mayor cantidad de tiempo posible.

Por cosas como esta es que su exploración de mundo es tán monstruosa y orgánica, viniendo de un videojuego singular que en contenido primo supera al 80% de todos los videojuegos veras el como paulatinamente todo en el escenario cambia... tanto en la parte de historia como en la parte de exploración jugable. Una vez que completes un nuevo capítulo de la historia y vayas a revisar nuevamente las ciudades veras el como la gente habla de cosas que están sucediendo en el momento... todo como si de ciudadanos comunes hablásemos.
Y si haces ciertas acciones dispares o llevas a miembros diferentes de tu equipo cuando explores una nueva zona veras el como apareceran diálogos diferentes a los que hubieran aparecido si llevabas a otros personajes... todo como si se hablase de una novela visual con senderos distintos (aunque en si solo hay un final y solo ciertos personajes son los que verdaderamente participan en ciertos capítulos de la historia). Así de vivo y pulido esta este juego, y no puedo hacer otra cosa mas que aplaudir a los encargados por todo el cariño que tiene este juego.

Ya dejando de lado las mecánicas y la jugabilidad, debo decir que la trama y los personajes son incluso mejores que eso.
Como ya dije nos encontramos en una exploración de mundo, la más difícil de todas las exploraciones que puedes llegar a desarrollar... todo debido a la gran cantidad de detalles que debes de pulir. Aqui la mayor parte del tiempo todo es visto y entregado desde el punto de vista del protagonista, fei wong fong quien es un niño huérfano y amnésico que vive en el pueblo de lahan hasta que la desgracia golpea a su puerta, en si fei es un héroe tragico que es en si una deconstruccion del tropo del elegido... ya que el es el principio y el final de todo. Este debe cargar con una responsabilidad muy pesada la cual lo carcome poco a poco hasta que la acepta y evoluciona debido a ello... justo como shinji ikari. Las similitudes con shinji ikari no acaban hay ya que al igual que este fei debe superar un abandonó paterno y una pérdida maternal problemas de los cuales deriban todos sus conflictos internos. Sin embargo no es ninguna copia y debido a lo pulido que esta en sus tropos y bien llevada que esta su naturaleza junguiana, es que este termina siendo incluso alguien un tanto superior a shinji de evangelion... y sin seramente dudo que pueda llegar a ver a alguien que con esos conceptos pueda llegar a ser mejor que fei...

De forma superficial la trama te puede parecer simplemente una pelea de adolescentes y jovenes adultos en contra del corrupto y somnoliento sistema, pero eso no podria estar más alejado de la realidad ya que toda la serie es una elaborada red que tiene como tema central la deconstruccion del tropo de los elegidos, y es que al final esta historia no se resume a heroes contra villanos. Nuestros protagonistas fei, elly, shitan, bart, rico, billy, maria, chu-chu y emeralda deben evolucionar para aceptar su historia y darse cuenta de su papel en la historia para salvar el mundo de su inminente fin, el cual fue causado por los propios humanos.

En si el conflicto entre naciones inicia siendo gris, tanto kislev y AV se muestran como gente que solo quiere sobrevivir, pero ese panorama gris desaparece una vez empiezan las revelaciones ya que el enemigo a derrotar es solaris quien desde las sombras controla todo el mundo.
Si eso no manda a la borda esta historia bélica es porque el giro nos revela el como guerras enteras pueden existir por los intereses de un simple grupo de personas inmorales a pesar de que la población no lo sepa, y que al final la historia no es una belica como tal. Solaris es el ejemplo perfecto de como hacer una nación hiper-inmoral que parece utopica, es una sociedad avanzada a nivel tecnológico la cual es gobernada por el emperador y un grupo de ministros quienes a traves de manipulacion religiosa y historica engañan a todo y todos para que se deshumanicen los unos a los otros y peléen en una guerra sin fin... asi es, un grupo de opresores fantasmas controlando a un puñado de corderos ignorantes... creo que no tienen ni idea de lo difícil que es hacer eso de forma correcta sin cagarla. Sus justificaciones son meramente egoistas y genéticas pero nunca los veras como simples malos malosos o excusas con patas, porque hasta ellos mismos van desarrollandose junto al entorno que les rodea. Y la serie aprovecha esto para hacer critico social y religiosa mientras que nos dan un mensaje sobre el como aún habiendo sociedades con culturas dispares y diferentes las cuales no pueden fusionarse en una... al final cada una de ellas pueden trabajar juntas por un mismo objetivo.

Hablando del tema religioso dire que me sorprendio ya que creia que la cagarían, y es que la serie al final no crítica a la religión como tal... sino a los religiosos y al sistema religioso. La serie es todo lo contrario a algo anti-religion ya que ella misma dice que debemos creer y confiar en aquello que sentimos pero no vemos pero que esta en nuestro interior y en todos lados. Siendo que entre lineas también se hace un buen paralelismo entre nuestros heroes y los villanos, ya que mientras que los primeros creen en la unión y el mutuo entendimiento mientras que creen en sus propias doctrinas, los villanos creen en el poder y la fuerza mientras qué abandonaron todo apice de fe y moralidad en su camino.

Sin embargo ya yendo a lo gordo debo decir que la serie si tiene sus problemillas, algo que unánimemente es dicho por todos es que la serie es prácticamente perfecta en cuanto a narrativa se refiere y que solo tiene dé problema lo estatico y apresurado que es a nivel jugable el segundo disco, eso es cierto pero de partida lo que me molesto de ello como tal es lo brusco que fue el cambio.
Hay gente quejandose de lo enrevesado de ergo proxy diciendo que rompe el flujo narrativo y que muta su narrativa de forma esporadica (cosa que es falsa ya que la serie siempre se toma su tiempo para hacer un cambio narrativo), sin embargo si quieren ver una prueba perfecta de ese problema aqui tienen a xenogears, pasamos de forma abrupta de una narrativa lineal y lenta dada en el disco 1 a una narrativa anecdótica y rusheada dada en el disco 2, puede que esto que dire sea algo impopular pero ni siquiera me molesto que las cosas en el disco 2 fueran dadas a traves de segmentos estaticos... lo que me molesto fue lo abrupto que fue este cambio dado por el poco presupuesto y si la serie hubiera sido de esa forma desde un inicio pues yo no me quejaria. A lo que voy con esto es que el problema del juego va mas allá de un error jugable... ya que hay narrativa de por medio.
Ya solo por ese problema no podria ser una obra maestra sin embargo también hay otros asuntos, uno de ellos es el como al ser un videojuego te fuérzan a meterte en peleas a muerte que no dan ningún resultado, veras a los mismos personajes peliando a muerte una y otra ves de forma ciclica hasta que el guion los haga rendirse definitivamente o haga que se unan a tí.
Mi problema no es el hecho de que tengas que pelear a cada rato con estos enemigos sino el como sin ninguna justificación dada peleas contra ellos y luego de derrotarlos simplemente desaparecen hasta vuestro siguiente esporadico encuentro... y si, hablo de ramsus y su sequito de power-rangers :/
Pudieron haber intentado justificar esto de alguna forma dando alguna explicación del porque sobreviven más allá de dejar entre lineas el hecho de que los protagonistas no los matan o que simplemente los dejan huir.
La forma mas facil de solucionar esto era haciendo que pelearan con carne de cañon en ciertas zonas, así no se veria forzada la supervivencia de ciertos personajes.

Y con eso ultimo ya dicho debo decir que la serie tan bien es un tanto cobarde para matar personajes, personajes como jessie y ramsus debieron morir luego de cumplir su función en la historia... sin embargo la serie prefirio dejarlos vivos siendo que al final son dejados de lado. Al final solo unos cinco personajes son los que mueren de entre toda la docena de ellos qué hay en el escenario de los heroes, y os lo digo en serio yo no tengo problema con que la serie no mate personajes, pero si los vas a poner en circunstancias donde sus muertes son requeridas pues si o si debes dejarlos morir.

Algo que quiero quede en claro es que a pesar de lo anterior esta serie esta llena de estratagemas por ello los combates siempre dan como resultado al ganador correcto... hay tienes como ejemplo al entrenamiento de wiseman a fei para su pelea con rico, no nos encontramos en tu tipica serie donde los protas pueden hacer super-maniobras extremas sin ninguna consecuencia mientras que ganan por simple plot-armor.
Las peleas tienen su anticipación y logica externa y los power-ups tienen un castigo por usarlos, por ello no tengo quejas más allá del tema de la supervivencia forzada de algunos personajes.
A todo esto debo agregarle que a pesar de tener muchas conveniencias arguméntales (principalmente en el disco 1) esta historia no llega a abusar de ellas, todo debido al magnífico timing que tiene (el cual es en parte quebrado por el disco 2), debido a ese timing y a la parte jugable nunca sentiras que hay un deus ex machina seguido de otro, y es de aplaudir la increíble anticipación que posee esta obra... siendo que sin darte cuenta ya te habian anticipado cosas importantes desde las primeras 10 horas de juego.

Ya acabando debo decir que fei no es el único personaje destacable de esta obra, elly es sin lugar a dudas el segundo mejor personaje y es que esta heroina noble y tragica tiene un increíble arco de desarrollo donde por fin encuentra un lugar en donde pertenecer al mismo tiempo que supera su conflicto de interés que posee debido a su familia, luego esta billy siendo un clerigo de la iglesia el cual se ve roto cuando descubre la verdad del organismo pero que acepta su papel como verdugo lleno de fe, y bart como un rey expulsado de sus dominios el cual tiene que reinvindicar los deseos de su linaje y cargar con las responsabilidades de un rey a pesar de no creer que sea digno de ello.
En esta serie tenemos un gran cast de personaje con una variedad de integrantes con diversas moralidades que llevan temas que van desde la fe hasta la culpa, con ninguno de ellos siendo un castrante moralfag y todo en una trama que cierra cada uno de sus cabos presentados. Sin embargo tengo mis cosillas con los personajes, personajes como shitan se la pasan en la cuerda de lo que es un plot-device y un personaje, el gran plot-twist del disco 1 se da gracias a el y nos revela su conflicto de interés el cual es fácilmente solucionado cuando el emperador muere, por ello luego de eso queda relegado como el genio estratega del equipo. Luego personajes como rico y maria luego de su introducción y desarrollo dado durante su presentación pasan a ser meros espectadores pasivos, y luego personajes como hammer y emeralda son directamente plot-devices... y con emeralda esto es extra mortificante ya que es puro material desperdiciado ya que se pudo usar de forma excelsa el tema de su existencia como ser artificial. Si te fijas todo esto que acabo de nombrar son problemas tipicos que se dan por tener demasiados personajes en una sola historia... y por cosas como esta es que se me hace muy obvio el como otras series del medio como ever17 supieron dar un mejor plantel de personajes con mayor valor temático. Sin seramente creo que con la expansión del disco 2 o con la idea original que se tenia para este proyecto tal vez se podrían haber solucionado esos problemas, pero como eso no paso se quedara como mera especulación.

Ya hablando de los villanos y el factor evangelion que todo el mundo nombra, debo decir que los villanos llegan a ser tan competentes como los protagonistas, ramsus es un general del ejército con complejo de inferioridad el cual culpa de todas sus desgracias a fei y lucha desesperadamente para resguardar su lugar, myyah es una sacerdotisa de deus que fue programada para su resurrección y que tras bambalinas es la culpable de todo lo que sucede en la historia del mundo, grahf un enigmatico despota sediento de poder cuyo pasado y historia te volaran la cabeza, y por último karellen siendo in extremis el arquetipo del humano que quiere alcanzar la divinidad al haber perdido su fe en este mundo.
El plot-twist final es una locura y es el mejor que he visto en cuanto a lore se refiere, al final nuestros elegidos eran los elegidos... pero para resucitar a quien destruiria el mundo todo debido a las maquinaciones de myyah, sin esperanza deberian enfrentarse a alguien equivalente a dios en persona para poder salvar el mundo. Es aqui donde la serie se vuelve en parte un Evangelion ya que la verdad es que el 75% del tiempo la serie en realidad es un "gundam" y solo al final en el ultimo 25% es que se vuelve un "Evangelion", entonces al final narrativamente esta cosa es superior a evangelion?? Pues si
Y al final xenogears es el Evangelion de los videojuegos?? Mas o menos

Al final hubo un intento de instrumentalizacion humana que tenia a literalmente a dios de por medio, si algo diferencia a xenogears de evangelion mas alla de sus temas seria el final el cual en evangelion es tragico como la mierda, ya que se logra el cometido final y es solo luego de esto que la humanidad puede dar vuelta atrás, aqui en xenogears la instrumentalizacion humana no llega a cumplirse y todo acaba feliz lleno de esperanza por doquier... por ende ambas están invertidas, en evangelion la transición es esperanzadora hasta que se vuelve oscura y tragica en la parte final, mientras que en xenogears la construcción es oscura y tragica hasta que se vuelve esperanzadora en el final. Por ello en concepto son similares pero en ejecución un tanto diferentes.

A pesar de que originalmente querian hacer 3 juegos no se siente como si el hecho de haber comprimido la historia en dos discos la hayan desgastado, su ejecución fue excelsa mostrando el como se puede aprovechar bien el medio de los videojuegos. El lore de 15,000 años de historia que posee esta historia supera ampliamente a cosas como gundam y LOTGH siendo una magnifica oda sci-fi y religiosa que aprovecha todo en su escenario para dar una buena variedad dé temas que van desde la existencia de dios y los humanos hasta el proposito y la libertad en la vida.

•Sin embargo aqui te va otra opinión impopular mia: no quiero anime de xenogears.
Esta cosa esta perfecta como un videojuego y es que en anime veo muy difícil traducir varias cosas de su contenido a la animacion, todas las peleas deberan ser recortadas y habra que darles un sentido meramente estratégico a las que dejen en el plantel, y viendo esas cinemática la serie tiene un aire a lo texhnolyze que me hace pensar que la adaptación debe ser muy cuidadosa en como muestra ciertas cosas para que no desentonen.

Este juego tiene esto de que es apenas antes del boss final donde te dan la oportunidad de conseguir el mejor equipo y como no hay new game plus se siente como un desperdicio que recien en la parte final donde todo se resuelve con mechas, es en donde te dan la oportunidad de completar tu inventario de personaje y mecha... vaya desperdicio más estupido, por lo tanto prefiero que se quede como un videojuego y que le hagan un REMAKE que amordace mejor su duración y pula mas ciertas cosas como las lineas de texto y imagenes, ya que el dialogo se siente estatico debido a que los avatares solo poseen una imagen de perfil por lo tanto sus emociones y expresiones son dejadas a libre interpretación por medio del dialogo.

Algo que fue muy molesto que viene con su naturaleza de juego retro es el como en varias ocasiones no te enteras de que debes hacer o hacia donde debes ir para avanzar en la historia, por ello en ocasiones daras vueltas en círculos sin saber que hacer... por ende en mas de una ocasión vas a tener que andar con un gameplay en mano, en serio era tan dificil agregarle a este juego un menu de objetivos para que así sepas que debes hacer para avanzar??
En fin minimidades y malestares sin importancia de lado, debo decir que para mi xenogears es un tanto polarizante... esta al borde de los que considero errores que te alejan de ser una obra maestra o ser siquiera excelente, por ello no creo que este para nada cerca de un 10/10, pero no puedo negar que su macro-trama tiene una cantidad de sustancia y complejidad tal como para dejar en ridiculo al 90% de obras en existencia.

•Xenogears: 9/10


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Xenogears review

Posted : 5 years, 7 months ago on 6 September 2018 10:30

Este es para muchos uno de los mejores RPGs que se hayan creados, a la vez es de los más polémicos, al no tener miedo de meter temas controvertidos y turbios que harían cuestionar al hombre o sus creencias. No he jugado muchos RPGs, por lo que ignoro qué tan merecido es ese título. No obstante me atrevo a decir que realmente es fenomenal este hermano menor y espiritual del mítico Neon Genesis Evangelion, y no por ello menos merecedor de poder equipararsele, con sus personajes interesantes e historia tan compleja y elaborada. Primero que nada, esto no es una reseña, ya que no soy experto en videojuegos y no quiero caer en pretensiones de que sé acerca de mecánicas o jugabilidad. En su lugar tomen esto como una recomendación

 

Lo único que si les voy a comentar es que si piensan probar el juego no lo tomen como uno. Aunque como mencioné no se de videojuegos, sí les puedo decir que casi no hay mucha jugabilidad. Claro, aún hay gameplay, pero es muy limitado, consistiendo mayormente en los duelos por turnos o moverse por los niveles. Los cuales se ven sofocados por un montón de momentos lineales compuestos por diálogos extensos, cinemáticas y caminos de una sola vía,  se concentra más en narrar una trama que en presentar un sistema de juego entretenido despues de todo. En este sentido, se parece al intermedio de una novela visual (siendo el principal énfasis) y un juego interactivo. Desconozco que tanto afecta al juego, pero como atenta más a contarte algo lo tomaría principalmente como una historia.

 

Fuera de ello, si gustas de Evangelion, con todo lo que lo hace espectacular sumado a muchos méritos propios, lo que se traduce a que si eres de los que disfrutan la ciencia ficción con mechas  que se expanda a la religión, la psicología y la filosofía, tocando conceptos como la naturaleza humana o la de Dios, la libertad y la vida, con decenas de personajes bien construidos y un drama muy arrecho, en un mundo tan extenso que lo equipararía con grandes como LOGH y una trama bien hilada y compleja, con la posibilidad de hacersele miles de paginas de  distintos análisis aquí tienes a uno de los mejores exponentes. Es recomendable aun viendo un walkthrought o videos del gameplay, porque la verdad no te pierdes de mucho haciéndolo.


En esta parte me gustaría profundizar mas en el aspecto narrativo del “juego”, ya que es lo que de verdad soy capaz de abarcar

 

La obra fue hecha en un momento en el que no le fue idóneo haber salido, ya que Neon Genesis Evangelion había salido en aquel entonces y las enormes similitudes entre ambas historias no le sentó una buena imagen a Xenogears, tildándola de ser “evangelion el videojuego” y hasta de plagio. Pero lo que en definitiva mandó la obra al casi total olvido fue su trama tan polémica por lo que en varios países no fue lanzado, pasando por debajo del radar en lugar de haber sido un tremendo éxito.

 

La comparativa con Neon Genesis no se hace esperar, ya que es hasta vital para decir la calidad de Xenogears. El nivel de similitudes entre ambas historias es enorme pese a ser algo sutiles a primera vista, ambas al fin y al cabo van de lo mismo, son deconstrucciones de tu típica historia de super robots. En ambas se le da un enorme peso a la mentalidad de los personajes, reflejando lo rotos que están producto de traumas y conflictos internos sumado a todo un misticismo religioso y científico que podría tener un escenario post apocalíptico cerca del fin del mundo y la ascensión de la especie humana a un nivel de existencia superior con similitudes hacia las creencias abrahamicas.

 

Dichas similitudes se pueden encontrar aún en los arcos de desarrollo de los personajes. Como es el caso de Fei y Shinji, ambos siendo victimas del abandono paterno y de la muerte de sus madres, junto a un miedo por combatir sus demonios profundos y sus ansias por pertenecer y mantenerse en sus respectivas zonas de confort en lugar de estar con los demás y luchar por ello. Pero dichas similitudes se resumen a eso. Ya que se nota un cambio en lo que respectaría sus actitudes frente a dichos problemas, siendo Fei un chico mas dominante y menos emocionalmente inestable que Shinji. Ademas de padecer un pasado distinto, más roto, enfermizo y deprimente. Lo que le valió para desarrollar multiples personalidades para combatir dichos traumas de la infancia. Esto último podría tomarse como algo negativo porque los personajes con personalidad multiple rara vez tienen una personalidad real, cambiando a conveniencia y sin una personalidad dominante, como en fragmentado donde el protagonista cambiaba de personalidad cada dos por tres. Pero en su lugar en xenogears está de por demás bien usada, ya que este elemento es manejado para mostrar como el personaje prefiere evitar afrontar la realidad, creando personalidades y guardando los recuerdos mas tristes dentro de ellas, en lugar de combatirlas, lo cual va con el mensaje que trae el personaje de no huir de los problemas. A su vez, el cambio de personalidad posee unas reglas muy específicas, y la presencia de personalidades distintas es muy limitada, siendo Fei el que más aparece y por ende, importa.

 

Y es tan solo ese hecho lo que hace desligar a xenogears de Evangelion, aún manejando mensajes similares. Los personajes en Xenogears pese a ciertas superficialidades como que digamos, que Elly es muy parecida a Asuka, o que Karellen y Gendo tengan el mismo objetivo de llevar a la humanidad a un nivel superior. Esas similitudes tambien podrían sacarse de “El fin de la Infancia” de Arthur C Clarke, y de todos modos no serían lo mismo.

 

E incluso con esas puedo decir que Xenogears supera a Evangelion. Quiza no en la exploración de sus personajes donde los considero a la par. Xenogears ya de por si posee un gran cast con muchos personajes multifaceticos y bien desarrollados desde Elly con sus problemas con la lealtad al ejercito y a su familia por si debe tratar a los que no son de su raza como seres humanos o si debe matarlos entre otros problemas eticos, ademas de los multiples experimentos de manipulación psicologica que hicieron en ella. Hasta karellen con su odio a la humanidad producto de toda una serie de desilusiones y sueños rotos, y los mismos podría resaltar de Lacan, Shitan, Bart, Billy, Rico, Ramsus o esmeralda, ya que ellos y otros más poseen un desarrollo y trasfondo.

 

Pero lo que si logro resaltar a Xenogears por sobre Evangelion es en el mundo y todos los temas que poseen. Ya que ambas hay simbolismos religiosos, seres mágicos y organizaciones gubernamentales que dominan al mundo. Mientras que en Evangelion esto no tenía ningún peso y solo era para hacer ver mas cool al show, lo cual no impidió que los fans hicieran miles de teorías que no tenían que ver con lo que la serie quería transmitir, en el caso de Xenogears la simbología religiosa y todo lo relacionado a esta es manejada para desarrollar criticas sociales, comentarios y hacer un punto.

 

No se pregunten porque no lo estrenaron en Occidente, ya que la obra hace todo tipo de paralelismos de las religiones de juego con las religiones del mundo real tales como el cristianismo, el judaismo o el gnosticismo, y retrata a algunas de estas como herramientas de subversión y control mental donde se radicalizan a sus miembros para orquestar todo tipo de actos ruines llevados a cabo por idiotas útiles lavados del cerebro o para mantener a la población como un ganado adormecido que es obediente aún a lo irracional. Aunque tampoco las hace ver a todas como nocivas, y da varioas comentarios sobre lo que implica una religión de verdad.

 

Aparte que toda esta mitología que recorre la obra tiene total relevancia, tales como para representar digamos la manera en como gobiernos corruptos mantienen a sociedades bajo un control mental, el desarrollo de guerras milenarias e inútiles que solo sirven para ayudar a una elite oculta para completar sus planes maquiavelicos, la existencia de tecnologías milenarias tales como los gears, todo en la obra posee su  razón de existir y tiene un enorme trasfondo que envuelve a cada evento.

 

Por otra parte si bien ambas obras poseen el elemento de si eliminamos la individualidad y nos convertimos en un uno están presentes, en Xenogears se logra explorar mejor, expandiéndose a cuestiones tales como el valor de la vida, la supremacía racial, étnica o espiritual, la existencia de planos y entidades superiores y un largo etcétera.

 

Puede que con todo lo antes dicho hago parecer a Xenogears como una obra ultra seria y depresiva. Pero la verdad no es tan así. Si bien hay una enorme cantidad de momentos perturbadores, tristes o mórbidos también la obra logra nivelar tales elementos con ocasionales gaps cómicos o cosas por el estilo. Por lo que no es muy densa, fuera del elemento videojugabilistico que ayuda a que no te aburras.

 

Pero por desgracia, aún con todo lo antes dicho, no es una obra maestra, pero dios que está a nada de serlo. El problema viene del medio en el que se lanzó, la obra al ser un videojuego se ve restringida en multiples ocasiones gracias a que no puede contar algo tanto complejo si a la vez debe mantener entretenido al jugador, por lo que se puede tornar algo aburrido combatir a enemigos turno por turno en lugar de concentrarse de lleno en la historia. Y por ello hay varios atropellos en la historia, haciendo a algunas revelaciones algo apresuradas y forzadas. Y ya que en la segunda mitad se quedaron sin dinero (tal como en Evangelion) hay mucha narración en lugar de los eventos siendo contados tal cual con acciones.

 

Pero fuera de esos errores, la obra me parece de las mejores. Quizás no como videojuego, eso preguntenselo a alguien que sepa del tema, sino mas a nivel narrativo. Cien por ciento recomendado a todos los amantes de las historias profundas y de Evangelion, no se van a decepcionar.



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Xenogears review

Posted : 11 years, 10 months ago on 2 June 2012 10:19

i used to own a in great condition copy of this till one of my f***ing previous roomates stoled the damned thing (there like 300$+ on ebay...)

But... this games is sooo good its not even funny the story was one of the best in any game ever only problem was that they had originally intended to make 8 games in the series Xenogears being number 6 ... ya i dunno why either..

now some years later we actually got xenosaga episode 1, 2, 3 needless to say there was a huge lack of interest apparently in 1....Gee, I wonder why! 2 got better but by that time they had lost a ton of interest that xenogears created.

They ended up supposedly wrapping the whole thing up with xenosaga episode 3 but i still havent gotten around to playing 3 yet...

All in all Xenogears is such a good game coming from someone who really likes to nit pick at games and can not fully enjoy them as i probably should Xenogears is one of those very limited in number games that i can ALWAYS go back and play and have fun with.

A couple of others on that list of mine are FFVII, Parasite eve 1, 2 / fallout series, mass effect series.


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